segunda-feira, 26 de abril de 2010

Parabéns CEAA 66 Anos

PARÁBOLA

Em certo vilarejo, fora semeado uma semente, esta semente nasceu,cresceu,reproduziu e dão frutos e estes frutos darão boas sementes, estas sementes se transformarão em plantas até formarem um bosque, graças a proteção daquela semente mãe que enfrentou todas as intempéries da vida: chuva, sol insolarante, mas sua fronda protege todas as suas filhas até adquirirem resistência natural.

Mas está chegando o momento da congratulação. A natureza anuncia um festival; festival de ventos, chuvas, relâmpagos que na realidade é um alvorecer de uma data magma. Todos os filhos se acolhem sobre árvore mãe como lhe pedisse proteção, e ela com seus frondosos galhos acolhem suas filhas, e sobre o seu tronco protege os de pequena estatura e as de longa distância se deleitam e consegue se aproximar.

Passado o festival da natureza, depois que todos os filhos acabam de contemplá-la, eis que aparece uma historiadora e diz: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Aquela árvore está completando 66 anos. E sua expansão, é razão deste momento de carinho. Ela foi semeada por Amélia Amado e fora batizada com o nome de Escola Amélia Amado.

Passado o festival após toda a galhardia haja quem diga serão felizes!!!!!

Bendito é o que vem em nome do Senhor!!!!

Yonara Carneiro de Oliveira

Jussari-Ba, abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

A causa indígena é de todos

A Semana dos Povos Indígenas, celebrada no mês de abril, convida a uma aproximação deste mundo. Os livros de história falam em descoberta do Novo Mundo e, mais recentemente, fala-se em conquista. Penso que o mundo dos povos indígenas, até hoje, não foi descoberto nem conquistado.

Quando falamos em índios, logo pensamos em gente nua na mata, ou então em pessoas pobres pedindo esmola nas cidades. Nada de mais errado! Primeiramente não existem índios, mas povos, isto é, conjunto de pessoas unidas por uma história, uma cultura, uma língua comuns que as diferenciam de outras. São povos nativos ou originários, porque foram os primeiros habitantes deste continente.


Uma nova consciência


“Os povos indígenas da América e do mundo, fomos, nos últimos 500 anos, completamente desconhecidos pelas sociedades dominantes. Ninguém nos ouvia. Não olhavam para o nosso rosto, não lembravam de nosso nome e nem o mencionavam. Mas nós somos o vínculo mais seguro da população atual com suas raízes ancestrais.”

A consciência de possuir uma riqueza única, presente de Deus e dos antepassados, cresceu entre os povos indígenas. A sociedade não-índia passou do desconhecimento e desprezo à admiração. Cresceu a consciência de que somos uma nação pluriétnica. A Constituição do Brasil de 1988, em seu artigo 231, reconhece aos povos indígenas “sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam”.

Nas Américas há mais de 50 milhões de indígenas, inclusive com uma população majoritária em alguns países como Guatemala e Bolívia. O Brasil tem uma população indígena pequena em termos percentuais, porém a riqueza cultural é grande: em nosso país são cerca de 220 povos indígenas, com aproximadamente 180 línguas originais ainda faladas. Há povos livres, sem contato com a sociedade brasileira, e grande número de indígenas morando nas cidades. Há índio caçador e coletor e índio universitário, advogado, médico.

Vamos adentrar este mundo desconhecido e tão perto de nós. Seria bom conhecer, direta ou indiretamente, os povos que moram no seu estado. Washington Novaes fez isso e escreveu: “Entender o índio, entender sua cultura e respeitá-lo, implica despir-nos desta nossa civilização. Porque o encontro com o índio é um mergulho em outro espaço e outro tempo. Um espaço aberto de céu e terra, água e fogo. Um espaço colorido e pródigo, povoado pelos animais, vegetais e minerais e espíritos, um tempo prodigiosamente mais lento que permite consumir meses para polir o arco e aguçar a flecha. Tempo para varar a noite dançando, tempo para receber o filho que nasce ou despedir-se do ancestral que morre; tempo para rir e tempo para chorar, cantar e dançar, plantar e colher”.

Novos desafios

Os povos indígenas, pela maneira de viver e pensar, são denúncia e proposta de alternativas. Eles incomodam os grandes, donos dos meios de comunicação, do mercado e do poder. Combatem os povos indígenas com a violência: externa e interna. Apesar da atual Constituição, as terras indígenas são invadidas, suas lideranças assassinadas, seus filhos discriminados. E quando eles reagem, dentro de seus direitos, são acusados de criminosos, de empecilhos do progresso.

Em outras situações, a metodologia é cooptar as lideranças, oferecendo presentes e vantagens. O maior contato com as cidades, a chegada da televisão, o aumento do dinheiro nas aldeias são novas realidades que enfraquecem a resistência indígena.

Os povos indígenas têm duas fontes de força e energia: as raízes de suas culturas que recebem uma energia acumulada por séculos, e sua fé com suas teologias ligadas ao Deus da vida; ao relacionamento com a Mãe Terra.

Nós e os povos indígenas temos interesses em comum. Como amantes da vida, estamos preocupados com o futuro da Amazônia e do planeta; como cristãos, acreditamos no Reino de justiça, respeito e partilha; como pessoas de uma nova época, acreditamos no diálogo, no pluralismo, na convivência das diferenças. Os povos indígenas são os nossos mestres e aliados.



Nello Ruffaldi,

padre, missionário do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), diretor da revista Mensageiro e do programa radiofônico Potyrõ . Belém, PA.
Endereço eletrônico: ruffaldi.nello@pime.org
Artigo publicado na edição nº 385, abril de 2008, página 2.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Existe vida além do “arrocha”


Sejam bem-vindos a esta pequena célula do enorme organismo que é a educação. Sejam bem-vindos a este pequeno ponto atômico de partida de uma trajetória curva ou retilínea, repleta de outros pontos mais, ligados unicamente pelo elo de seus passos. É meu desejo esclarecer que a visão que vocês terão deste lugar, na chegada ou na despedida, depende tão somente da sua maneira de enxergar a vida. Não se preocupem, sabemos que é sempre tudo distinto daquilo ao que estiveram acostumados, mas preferimos causar desconforto. Estranharíamos se se sentissem em casa, pois seria um indício sério de que nossa postura precisa ser revista e de que o novo envelheceu.

Não se aborrecem em terem vivido metodicamente todos estes anos até aqui da mesma maneira? Os finais de semana sempre iguais, as segundas-feiras chatas como sempre, após as missas e cultos as mesmas pessoas na pracinha do “redondo”. Todas como em uma colméia, distribuídas em seus próprios “guetos” e alheias ao resto. Uma colméia de gente organizada de acordo a prepotência hierárquica de cada um. As “abelhas-rainhas” belas, atraentes e com pouca roupa, menos ainda têm em seus cérebros, se é que eles existem. Os “zangões” sempre em bando desfilam uma febre de músculos e virilidade, gostaríamos que sua maturidade tivesse o tamanho de seus bíceps. As “operárias” observam tudo e sonham em vão com o dia em que serão como os zangões e as rainhas, pois se acham inferiores e incapazes, mas detêm um poder adormecido que as diferencia dos outros. Ah como sonho com o dia em que as operárias acordem e se dêem conta de que são superiores... Pois todos estes estão presos numa devoção estranha e viciante de darem uma, quatro ou dez voltas no mesmo lugar e sempre acabarem no ponto de origem ( é a volta olímpica no “redondo”). Um segredo: “o redondo” nem é tão redondo e existe vida além do arrocha e do rebolation. É incrível como se contentam com tão pouco...Vocês querem reprisar a novela da vida de seus pais? Ou querem tentar escrever seu próprio enredo? Esta micro-município não é nem o umbigo do mundo. Este planeta tão imenso se dissolve e se perde no leite da Via Láctea. Vocês vão passar o resto da vida servindo o arrocha e no alto de toda ignorância achando que isto é que é musica ou vão pelo menos querer descobrir o que é cultura de verdade? Vão continuar achando que “beber, cair e levantar” é o melhor estilo de curtir a vida? Um dia se cai e não se levanta mais...

Então acostumem-se aos mesmos finais de semana, as mesmas pessoas, os mesmos trajetos em volta do redondo (que nem é tão redondo assim...) a mesma escola todos os anos, e a série quase só muda a letra que a acompanha. Vão se acostumar a ouvir seus pais falarem do filho do vizinho que tem um diploma no canudo e um certificado na parede, que já é “doutô” e cresceu na vida, no intuito de fazer vocês se sentirem uns fracassados. O encanto um dia vai acabar... Com o tempo se começa a enxergar os defeitos terríveis daquelas pessoas tão legais de antes. Com o tempo, como nós, vocês vão se perguntar quem diabos deu o nome de “redondo” a um lugar que geometricamente nem é redondo. Vão achar inútil dar inúmeras voltas numa noite e parar sempre no mesmo lugar (cuidado para que suas vidas não se tornem reflexo disto). Com o tempo vocês se enchem de morar com seus pais, pois sempre estão a te cuspir na cara que o filho do vizinho tem diploma no canudo e que ele só volta aqui de ano em ano para visitas breves com seu carro esporte do ano. Com o tempo esta “imensa” cidade vai parecer ter diminuído... Com o tempo as letras de seu arrocha e de seu rebolation favorito vão parecer medíocres... O “ICE” vai te dar náuseas, o “TCHUCO” não mais terá nada de gostoso e o LOBO MAU coitado, estará em algum asilo sem ter comido nem a Chapeuzinho e nem ninguém. As missas vão ser sempre rezadas do mesmo jeito e os cultos são um pouco diferentes, mas as pessoas não se convertem e vivem a apontar os crimes alheios sem se darem conta das lápides escondidas no quintal. Quando este tempo chegar pode ser muito tarde...

Sejam senhores feudais de sua própria história, sejam físicos de suas próprias teorias, escrevam vocês suas memórias, inventem sua própria gramática e quando alguém quiser resumir o mundo a esta cidade, ofereça a este a sua geografia. Lembre-se que viver é como andar de bicicleta. Caímos para aprender, mas nada se compara a sensação de sentir o vento beijando seu rosto e de ter o controle de sua bicicleta. Vocês podem ter o controle de suas bicicletas, m escrever um final diferente em sua literatura, basta começar admitindo que: EXISTE VIDA ALÉM DO ARROCHA...

Por: Jônatas S. Pereira.

PERFIL AMÉLIA AMADO

Amélia Amado filha de fazendeiro, casada com o Sr. Gileno Amado (advogado), eles possuíam grandes extensões de terras na região de Jussari, mas não moravam exatamente na cidade, vinham somente a passeio, pois residiam em Itabuna.

Amélia Amado era uma pessoa considerada muito religiosa e caridosa, que muito se dedicava a religião e também a educação. Fundadora da escola Amélia Amado em 44, que no seu principio denominava-se Escola Donana Amado Veríssimo Silva Leite. Dentre essas obras deixadas por Amélia Amado, temos o terreno do campo que foi doado por ela a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), temos em Itabuna a AFI, (Ação Fraternal de Itabuna doado por ela as freiras).

Mas as suas ações não ficaram ao acaso, pois atualmente temos em Jussari uma rua em homenagem e ela, e em Itabuna temos uma das maiores avenida da cidade.

sábado, 10 de abril de 2010

C.E.A.A- FATOS E FOTOS

1976- CONCURSO RAINHA DOS CALOUROS
11 DE AGOSTO DE 1978- DIA DO ESTUDANTE

07 DE SETEMBRO DE 1978- BANDA DO CENTRO EDUCACIONAL DONANA AMADO


07 DE SETEMBRO DE 1978- TIRO DE GUERRA DE ITABUNA
1973- 2º ANO DA ESCOLA AMÉLIA AMADO PROFª M. CAROLINA
7 DE SETEMBRO DE 1973 - GRUPO "AS FRENÉTICAS"

7 DE SETEMBRO DE 1973- ALUNOS DA ESCOLA AMÉLIA AMADO

1969- BODAS DE PRATA DA ESCOLA AMÉLIA AMADO
1961- ALUNOS DO 1º ANO SOB REGÊNCIA DA PROFª NOÊMIA
ALUNOS DO 1º ANO NA BIBLIOTECA
TURMA DA ESCOLA NA FAZENDA FARTURA
ALUNOS DO 4º ANO
GRUPO DE GINASTAS
1961- ALUNOS DO 4º ANO SOB A REGÊNCIA DA PROFª REGINA MONTEIRO VELOSO NO RECERIO DO NOVO PRÉDIO
1º ANO SOB REGÊNCIA DA PROFª GENOLINA BARRETO
LEITURA NA BIBLIOTECA DA ESCOLA
1 de abril de 1961- Parte da assistência quando se esperava o Frei Isaias para celebrar a Missa na ocasião da Inauguração do Prédio onde funcionava a Ação Fraternal Marineda.
D. Amélia Amado entrega a campa à Diretora
A diretora corta a fita


1976- PASSEIO DA 4º SÉRIE NA FAZENDA DE D. EDITE
07 de setembro de 1978- Centro Educacional Donana Amado
1956- PRIMEIRAS ALUNAS APROVEITADAS PELO SEU VALOR NA A.J.J
1949- DEMONSTRAÇÃO DE ALGUNS NÚMEROS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


1944- UM PEQUENO GRUPO SEM UNIFORME PRATICA EDUCAÇÃO FÍSICA
1959- FESTA DA PRIMAVERA



1959- A DIRETORA MARIA ÍRIS ELIOTERIO RAINHA DA PRIMAVERA
1959- FESTA DA PRIMAVERA RAINHA ELEITA ANGENICE COSTA
1949- 1º VISITA DE D. AMÉLIA AMADO NO PRÉDIO POR ELA MESMO OFERECIDO À ESCOLA

24 DE ABRIL DE 1944- FUNDAÇÃO DA ESCOLA AMÉLIA AMADO