"A LIBERDADE VEIO SEM ASAS E SEM PÃO”
O engodo político mascarado e a liberdade negada do 13 de maio foi entoado por Oliveira Silveira, em 1970 (anos de chumbo da ditadura militar) no poema “Banzo - Saudade Negra”:
Treze de maio traição,
liberdade sem asas e fome sem pão
Liberdade de asas quebradas
Como ........este verso.
Liberdade asa sem corpo:
Treze de maio – já dia 14
o Y da encruzilhada:
pedir, servir, calar.
Os brancos não fizeram mais
que meia obrigação
O que fomos de adubo, o que fomos de sola
o que fomos de burros cargueiros,
o que fomos de resto, o que fomos de pasto
senzala porão e chiqueiro, nem com
pergaminho
nem pena de ninho, nem cofre de couro
nem com lei de ouro.
que o que temos nós lutamos, para
sobreviver
e também somos esta pátria, em nós ela
está plantada
e então vamos rasgar, a máscara do treze
para arrancar a dívida real, com nossas
próprias mãos.
DIVERSIDADE ETNICORRACIAL